Em busca de um programa para o feriado? Não precisa mais procurar. O In-Edit Brasil, festival internacional de documentários musicais, desembarca em São Paulo nesta quarta-feira (dia 14), com patrocínio da Riachuelo pelo sétimo ano consecutivo. Até o dia 25 de junho, o evento criado em Barcelona ocupa salas de cinema da capital paulista com […]
Em busca de um programa para o feriado? Não precisa mais procurar. O In-Edit Brasil, festival internacional de documentários musicais, desembarca em São Paulo nesta quarta-feira (dia 14), com patrocínio da Riachuelo pelo sétimo ano consecutivo. Até o dia 25 de junho, o evento criado em Barcelona ocupa salas de cinema da capital paulista com uma programação eclética – sim, ela vai do punk à tropicália.
Para quem gosta de rock: “Gimme Danger"; (EUA/108 min/2016), do cineasta Jim Jarmusch, é sessão imperdível, com Iggy Pop contando a história da banda The Stooges (em sua nona edição, os 40 anos do punk são um dos eixos para a curadoria do festival).
Outro highlight: “Two Sevens Clash (Dread Meets Punk Rockers)"; (Reino Unido/50 min/2017), de Don Letts, DJ e produtor que retrata o momento em que o punk encontrou o reggae, resultando em uma cena musical que influenciou bandas como The Clash.
Para quem gosta de música brasileira: “Loki: Arnaldo Baptista"; (Brasil/120 min/2008), de Paulo Henrique Fontenelle, é um documentário sensível e bem humorado como o músico, integrante da banda Os Mutantes e protagonista no movimento da Tropicália (que, por sua vez, também tem o aniversário de 30 anos relembrado na programação).
Outro olhar: “Os Doces Bàrbaros"; (Brasil/100 min/ 1976), de Jom Tob Azulay que faz um registro do grupo formado em 1976 por Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gal Costa e Gilberto Gil para o espetáculo histórico de mesmo nome.
Para quem gosta de jazz: “Chasing Trane: The John Coltrane Documentary" ; (EUA/99 min/2016), de John Scheinfeld, promete ser um dos destaques, com o ator Denzel Washington narrando entrevistas de Coltrane (que, apesar de ganhar os palcos do mundo todo e carregar status de lenda do jazz, era tímido e não dava entrevistas gravadas).
Outro aposta do gênero: “I called him Morgan” (Suécia e EUA/92 min/2016), de Kasper Collin que narra a breve vida do trompetista Lee Morgan, que entrou para a banda de Dizzy Gillespie aos 16 anos e ajudou a moldar o som da Blue Note.
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